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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Famílias de baixa renda buscam mais adoção

Análise dos dados inseridos no Cadastro Nacional da Adoção (CNA) nos últimos seis meses mostra que a maior parte das famílias brasileiras que pretende adotar uma criança tem renda familiar até cinco salários mínimos - sendo que 30% delas ganham até 3 salários mínimos - famílias cuja renda não ultrapassa os R$ 2.075 mensais. Os dados mostram que até hoje havia no País 11.404 pessoas pretendentes a adotar uma criança.

E escancaram uma equação difícil de fechar: 80,7% deles querem crianças de até 3 anos. Mas, das 1.624 crianças inscritas no cadastro, apenas 66 tem até essa idade. Ou seja, menos de 1%. A grande parte já é praticamente adolescente: 795 - quase a metade está entre 12 e 17 anos. Além disso, 66,4% dos pretendentes não querem crianças negras. Preferem brancas ou pardas.

O perfil dos pais pretendentes a adoção, assim como histórico e perfil das crianças, foram inseridos pelas Varas de Infância e da Juventude de todo o País entre abril e 4 de novembro. É a primeira vez que o País concentra informações sobre adoção, que passam a alimentar um cadastro online. O descompasso persiste.

Os dados mostram que 70% dos pretendentes querem crianças brancas ou pardas. Assim como 70% dos que querem adotar também se declaram brancos. No País, São Paulo é o Estado em que há mais pessoas em busca de crianças para adotar. Segundo o Cadastro Nacional da Adoção, há 710 crianças no Estado à espera de uma família.
Fonte: Tribuna do Norte - 16/11/2008

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